quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Modelos leves e custos em escala

Aplicativos existentes hoje na Web 2.0 são caracterizados por serem modelos leves e possuírem custos em escala. Isso indica que os aplicativos possuem em comum algumas peculiaridades:
  • são desenvolvidos buscando a simplicidade.  
  • têm como objetivo principal facilitar a manipulação pelo usuário e permitir que o aplicativo seja acessível para um maior número de pessoas.
  • favorecem a reutilização de aplicativos e componentes, uma vez que os aplicativos possuem similaridades de implementação e não necessitam ser desenvolvidos “do zero”, já que há muita coisa pronta na internet.
Considerando o aspecto de preços e lucros de tecnologias e negócios em escala, é possível destacar algumas observações:
  • o reaproveitamento de trabalhos já existentes na web faz com que os custos de desenvolvimento sejam diluídos pela cadeia de produção.
  • a Lei da Conservação dos Lucros que diz que  sempre que todo mundo estiver oferecendo o mesmo produto ou serviço (e ninguém lucrando acima da média), a tendência é alguém lançar uma solução inovadora e alcançar um lucro maior. Todos recriarão essa novidade e ela se tornará padrão. A partir daí, outra inovação aparecerá e sempre haverá essa intercalação entre nivelação e sobressalência.
  • exemplos que ilustram a Lei da Conservação dos Lucros são os softwares livres que permitem o seu aprimoramento através de contribuições dos usuários; e, dos browsers, a todo instante em constante modificação.
Uma outra característica interessante e bastante presente em modelos leves é a existência de modelos de negócios sindicalizados que consiste em:
  • sindicalização de sites com a utilização de protocolos padrões – como o RSS – que permitem ao usuário reutilizar o conteúdo da página em outro contexto posteriormente.
  • um exemplo de negócio sindicalizado é o website HousingMaps.com que utiliza de uma maneira “emprestada” a lista de apartamentos propostos no website Craigslist e os coloca num mapa do Google Maps.
Por fim, não poderíamos deixar de mencionar o “Markting Viral”, que se refere a uma prática cada vez mais frequente nas redes sociais. O termo que compara o marketing ou propaganda à um vírus ou praga refere-se a técnicas de marketing que são desenvolvidas através de redes sociais, blogs e também em sites de relacionamento específicos de cada segmento, com objetivo de produzir ganhos na promoção da imagem do anunciante e fixação da marca. As pessoas usuárias dessas redes, com o compartilhamento de conteúdos de interesse mútuo, acabam por se tornar o veículo que transmite a mensagem de marketing. Sendo assim, a comunicação através de comunidades, redes sociais ou blogs, proporciona uma maior aproximação de usuários com interesses semelhantes que interagem entre si e formam grupos que compartilham experiências e opiniões.

Algumas referências sobre o tema “Web 2.0: Modelos leves e custos em escala”:





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